domingo, dezembro 21, 2014

At the movies: warming up for the oscars

What if (2013) - nota 8: como grande fã da saga Harry Potter, torço pelo sucesso de Daniel Radcliffe y sus  muchachos. E a verdade é que o miúdo não se tem saído nada mal.
A história deste filme pouco tem de original, sendo mais uma comédia romântica pós-adolescente.
O que impressiona é a fantástica química entre as personagens de Daniel  Radcliffe e Zoe Kazan. Isso e os deliciosos diálogos entre os dois, que queremos que nunca acabem, tal o nível de "espirituosidade" presente. Se um diz "mata", o outro diz "esfola", parecendo ter sempre uma resposta ao nível da contra-parte. 
Muito bom, mesmo.

  
Gone Girl (2014) - nota 9: antes de mais, tenho que confessar que sou grande fã de David Fincher, o realizador deste filme. Filmes como Seven, The Game, Zodiac e The curious case of Benjamin Button estão entre os meus favoritos e por isso a expectativa para ver este filme era grande.
O mínimo que posso dizer é que não saí desiludido sendo a par de Boyhood (crítica para breve) um dos melhores filmes que vi este ano.
A história está cheia de volte-faces, uns mais inesperados que outros, sem nunca perder a credibilidade. 
E os desempenhos dos atores são excelentes, começando por Ben Affleck, terminando em Rosamund Pike e passando até pela desconhecida (pelo menos para mim) Carrie Coon.
A não perder!


The Hunger Games: Mocking Jay part I (2014) - nota 4: se o filme anterior parecia cumprir o papel de "mal necessário" que muitas vezes cabe ao segundo filme das trilogias, não se percebe de todo qual a necessidade de dividir o terceiro livro da trilogia em duas partes. Isto porque a história praticamente não avança nada neste primeiro bloco. Isto mesmo foi me confirmado por algumas pessoas que leram os livros e que também não compreenderam o motivo de dividir o último livro em dois filmes.
Nunca tinha saído do cinema com um sentimento tão grande de ter sido roubado. A nota só não é pior porque o elenco continua a não desiludir.

domingo, dezembro 14, 2014

Sporting 1-1 Moreirense

Mais uma vez, contra uma equipa bem organizada, sobretudo defensivamente, o Sporting voltou a mostrar todas as suas limitações. Desta vez, a novidade foi estar sem Nani, o que tornou a exibição ainda mais cinzenta. Aliás, eufemismos para quê: fraquíssima!!!

Em termos defensivos, o Sporting mostrou pela enésima vez não saber fazer controlo da profundidade, como se viu no golo do Moreirense. Marco, será que isto vai durar até final da época?!?!

Em termos ofensivos, a tal ausência de Nani tornou muito clara a dependência que a equipa tem do português. Os poucos lances de criatividade saíram dos pés de Carrillo, mas que para o final foi perdendo clarividência. 
Não sei as estatísticas oficiais, mas não consigo entender que um suposto candidato ao título remate tão pouco à baliza e nos "n" lances de bola parada que tem não consiga criar um único lance de perigo.

Finalizo com um comentário à apatia/resignação que parecia abater a equipa no final do jogo: tendo empatado o jogo a 4 mins do final, as celebrações foram pouco mais que tímidas e ninguém se preocupou minimamente em ir buscar à bola ao fundo da baliza para tentar ganhar o jogo. Triste...

Destaques:

Miguel Lopes/J.Silva: o primeiro até estava a fazer um jogo razoável mas no final decidiu "borrar a pintura" com uma série de passes mal feitos. O segundo revelou uma capacidade inacreditável de fazer um cruzamento bem feito.

W.Carvalho: 30 milhões?!?! Só se for de patacas!! Se defensivamente não comprometeu (único elogio que lhe consigo fazer), a atacar não é admissível que, a este nível, sejão tão mau a chutar à baliza.

Adrien: melhor que William, mas também não é aceitável que apareça tão pouco no momento ofensivo, incluindo a rematar à baliza.

Mané: no jogo com o Chelsea, fomos vários os sportinguistas a questionar a  titularidade de Capel em detrimento de Mané. Tivemos hoje a explicação: impressionante a falta de critério no momento de tomada de decisão. Gosto do miúdo mas tem que melhorar urgentemente neste capítulo.

Montero/Slimani: Slimani esteve muito pouco em jogo, sempre demasiado dependente do jogo aéreo. Montero foi.... Montero: decide quase sempre bem mas marcar muitos golos parece ser coisa que "não lhe assiste".

Os meus "colegas" sportinguistas que me desculpem a heresia mas quase preferia que tivéssemos perdido. Podia ser que certos jogadores acordassem para a vida...

quarta-feira, novembro 05, 2014

Sporting 4-2 Schalke

Como diziam os comentadores ingleses do canal de streaming onde eu via o jogo, dava vontade de ver estas duas equipas jogarem todas as semanas, tal foi o festival de golos e de jogo ofensivo nos 2 jogos. Quem não ia achar muita graça seriam os adeptos de Sporting e Schalke mais propensos a episódios cardíacos.

Diametralmente oposto ao jogo de Guimarães, este jogo foi pleno de entrega por parte dos jogadores do Sporting. Isto a juntar a um talento acima da média de 4 ou 5 tipos ajuda muito a ganhar jogos.

Pena é a equipa ainda se mostrar muitas vezes desequilibrada em zonas defensivas, sendo frequentes situações de 1x1 contra os (fracos) defesas do Sporting.

Rui Patrício: depois de algumas fífias nos últimos 2 jogos, bem-vindo de volta São Patrício! Aquela bola que tirou dos pés do jogador do Schalke quando estava 2-1 está ao alcance de poucos.

Cedric: não fez mau jogo mas depois do jogo de Guimarães vai demorar a recuperar os créditos que perdeu.

William Carvalho e Adrien:  parecem muitas vezes não ter pernas e/ou o posicionamento mais adequado e daí resultam os desequilíbrios que falava atrás. Adrien em especial acho que já merecia uns minutinhos de banco. Até porque também tenho curiosidade em ver mais minutos de Rosell.

Mané: bela joga do puto. Acho que já merecia esta oportunidade.

Carrillo: ai se tivesses mais cabecinha...

sábado, novembro 01, 2014

Vitória de Guimarães 3-0 Sporting

Jogo muito fraco, cheio de interrupções para o que contribuiu um árbitro que apitou tudo e jogadores que se mandaram para o chão ao menor toque.
O Sporting entrou completamente apático e com uma falta de atitude contrangedora. Se não me engano, o primeiro remate aconteceu oas 36 mins.
O Guimarães, pelo contrário, esteve muito coeso, pressionante e bem taticamente. Chegou à vantagem de 2 golos explorando as limitações de Rui Patrício nas saídas aos cruzamentos. O 3o golo foi uma prenda de Cedric.

Rui Patrício: já nos salvou muitas vezes mas hoje teve culpas nos 2 primeiros golos, ficando a ver a bola cruzar a pequena área.

Maurício: a sério que não há por aí nenhum júnior melhor que este gajo?!?!

Cedric: rídiculo o penalty que cometeu e uma enorme falta de critério a decidir a maioria das jogadas.

Jonathan Silva: agora fica a dúvida sobre qual o Jonathan, se o dos primeiros jogos, intenso e aguerrido, ou este, que acumula erros e más decisões.

William, Adrien e João Mário: quanto a mim, os principais culpados deste resultado. Acrescentaram "zerinho": a defender, mostraram uma falta de intensidade constrangedora (2a vez que uso esta palavra...); a atacar, não me lembro de uma única ação relevante.

Nani: hoje resolveu não aparecer. E se era visível a influência que vinha tendo nas vitórias do Sporting, hoje viu-se o que acontece quando não está no seu melhor.

Carrillo: Parece que voltou o Carrillo dos últimos anos...

Montero: foi a imagem do Sporting neste jogo, completamente apático.

sábado, outubro 11, 2014

Séries: what's on

Séries vistas:

- Suits (seasons 1, 2, 3 e 4): é uma série sobre advogados mas que ao contrário de muitas outras foca muito mais nos bastidores do que propriamente nas cenas nas barras do tribunais.

As duas primeiras seasons são absolutamente viciantes, deixando-nos completamente agarrados ao ecrã nas várias ocasiões em que o segredo de Mike Ross está na iminência de ser descoberto. O lado romântico da trama contribui igualmente para o “vício”.

A 3ª season tem duas partes bem distintas: a primeira é consumida quase na totalidade por um novo caso, bem bicudo, que pode trazer graves consequências para a firma. Na segunda parte, volta à baila a trama relativa ao segredo de Mike Ross. E aqui começa a notar-se algum desgaste na história.

Na 4ª season, certamente cientes deste desgaste, os autores provocam uma certa guinada na carreira de Mike Ross. E se num primeiro impacto, a mudança até é refrescante, a verdade é que nunca chega a entusiasmar. Para que esse entusiasmo volte, não deixa de ser irónico (mas eficiente!) que a série volte justamente a focar no tal segredo. E assim ficamos todos na expectativa sobre o que trará de novo a 5ª season...


- Orange is the new black (seasons 1 e 2): se não fosse americana, poderia dizer-se que é uma autêntica novela mexicana.

Esta série conta a história de uma “betinha” que vai parar à prisão, de mulheres claro está. E neste caso não há propriamente nenhum “segredo” ameaçado nem a perspectiva de alguma mega revelação que nos mantenha colados à TV. Mas o que há (e é aqui que está a parte de novela mexicana) é uma série de intrigas e sub-intrigas que se vão desenvolvendo. E há também uma evolução que parece muito natural das personagens, que além disso mantêm uma química muito boa entre si.

Apenas para fãs de novelas...

Série "em visionamento":

- The wire (seasons 1 a 5): já ouvi falar muito bem desta série, que para muitos já tem estatuto de "série de culto". O início está ser meio lento, mas merece pelo menos o benefício da dúvida. Em breve, uma crítica mais detalhada...


 

domingo, setembro 21, 2014

GVFC 0-4 SCP

Antes de mais, queria dizer que já não era sem tempo de tirar André Martins do onze titular e experimentar João Mário (ou até Montero). Já não concordo tanto com a opção de voltar a colocar Maurício em campo. E não me venham dizer que isso seria "queimar" um jogador. Quem comete erros tão grosseiros em alta competição, ainda para mais num jogo de Champions, já está "queimado". Não quer dizer que não tivesse direito a uma 2a oportunidade no futuro, mas que raio de mensagem é que isto passa a Paulo Oliveira e Tobias Figueiredo, os substitutos naturais de Maurício?!

Quanto ao jogo em si, o Sporting entrou praticamente a ganhar e aos 12m já ganhava por 2-0 com dois belos golos de Adrien e Nani. O resto da 1a parte foi passado sem grande resposta do Gil Vicente e com o Sporting a controlar, sem acelerar muito.
Na 2a parte, as entradas de Carrillo e Rosell mexeram com o jogo e após 2 boas assistências de João Mário (viste como se faz André?!) marcou mais 2 golos, por Slimani e Carrillo.

O Gil Vicente nunca deu grande réplica e sinceramente pareceu-me uma equipa sem grandes soluções.

Destaques do SCP:
  • João Mário, com as suas 2 assistências e mais um punhado de bons passes, foi para mim o melhor em campo. 
  • William Carvalho voltou-me a parecer lento/pesado e sem a clarividência e simplicidade de processos da época passada. No pouco tempo que jogou, gostei mais de ver Rosell
  • Capel voltou a acrescentar o do costume, nada. Aliás não percebi a sua titularidade.
  • Nani voltou a passear toda a sua classe. Está tão acima dos outros que acho que isso às vezes até lhe "sobe à cabeça" e fica meio displicente.
  • Jonathan Silva não me deslumbrou mas achei que talvez seja uma boa alternativa a um Jefferson que precisa de uns tempos de banco para ver se "abre a pestana".

sábado, setembro 20, 2014

At the movies

Divergent (2014) - nota 7: a história faz lembrar bastante “The Hunger Games”, com uma sociedade futurista organizada numa espécie de clãs. Só que aqui cada clã tem uma determinada função a desempenhar na sociedade (e não há ninguém a passar fome).

Até achei a premissa mais “engraçada” que a de “The Hunger Games”, e por isso leva alguns pontos pela originalidade.

Onde o filme perde na comparação é com relação à qualidade dos atores. Não que Shailene Woodley, Theo James, Ashley Judd e Kate Winslet (participação discreta) tenham maus desempenhos. Aliás, quanto mais vejo a Shailene noutros filmes, até gosto mais dela. Mas Jennifer Lawrence, Woody Harrelson e Donald Sutherland realmente dão outras garantias.

Talvez seja uma comparação um pouco injusta porque o orçamento do “Hunger...” foi significativamente superior (~+50%), mas os efeitos de Divergent também ficam um pouco atrás.



The Monuments men (2014) - nota 7: mais um filme sobre a II Guerra Mundial, desta vez sob uma perspectiva diferente, a da tentativa de salvação de diversas obras de arte.

Combinando doses acertadas de ação, sentimentalismo e também algum humor, o filme acerta no tom e resulta bastante bem. Suponho que ter um elenco com nomes como George Clooney, Matt Damon, Bill Murray, Cate Blanchett e Hugh Bonneville também ajude.

Desta vez, e só para variar........os alemães perdem no final.



The Spectacular now (2013) - nota 8: conta a história de 2 adolescentes com filosofias de vida bastante diferentes: ele é o típico miúdo cheio de confiança que se preocupa sobretudo em viver o “agora” e ela é a miúda “geek” e boazinha que nunca teve um namorado.

E os 2 são interpretados por Shailene Woodley e Miles Teller, que exibem uma naturalidade e química verdadeiramente impressionantes.

Com bastante sentimentalismo pelo meio, mas que nunca a chega ser despropositado, o filme flui muito bem e o resultado final é uma bela reflexão sobre os dramas da adolescência.



The Lunchbox (2013) - nota 6: para desenjoar de Hollywood, nada como um filme indiano. Ia a dizer “bom filme indiano” mas acho que este não chega a tanto.

A história é “sweet”, sobre as vidas de 2 pessoas que se cruzam quando uma lancheira é sistematicamente entregue à pessoa errada. 


Contudo o filme nunca chega a “explodir”, mantendo-se sempre num tom muito “morno”.


terça-feira, agosto 12, 2014

On The Air: as últimas descobertas e uma..."redescoberta"

Bombay Bicycle Club - So Long, See You Tomorrow (2014)
Já cá andam há algum tempo mas confesso que não conhecia. Último álbum, deste ano, é do melhor.



Birdy - Fire within (2013)
Para fãs de Lorde. Pessoalmente, acho esta sra. uns furos acima...



Broods (EP, 2014)
E sobre este duo neozelandês só me ocorre dizer....ouçam:



The National - Trouble will find me (2013)
O álbum já é do ano passado mas valeu bem a pena redescobri-los:




Agora não façam download do spotify que não é preciso...

segunda-feira, junho 23, 2014

Seleção no Mundial 2014: mau demais para ser verdade...



É difícil, muito difícil não cair na tentação de criticar quase tudo e quase todos. É que após esta “quase-derrota” com a fraquíssima seleção dos EUA, ficou realmente a ideia que era difícil fazer pior.
Passemos a analisar os vários fatores em jogo:
  1. Convocatória: vir para o Brasil apenas com 2 laterais de raiz e deixar de fora alternativas, pelo menos aceitáveis, como Cedric e Antunes nunca me pareceu muito inteligente. E podem chamar-lhe “clubite” mas acho que o Adrien tirava de caras o lugar a este Meireles. Quaresma pode ser uma desestabilizador de balneário mas fazer melhor que Varela não parece ser complicado (sim, marcou o golo hoje já sei...)
  2. Preparação: parece-me muito fácil agora vir criticar a preparação, dizer que fomos aos EUA passear e ganhar dinheiro e dizer que devíamos ter vindo antes para o Brasil. Prefiro não falar sobre isso e limitar-me aos factos. E os facto são (i) tivemos 4 jogadores lesionados (Coentrão, H.Almeida, Patrício e Postiga) (ii) demonstrámos uma ENORME falta capacidade de fazer pressão sobre a equipa adversária
  3. Seleção do 11 titular: em retrospectiva, acho agora que o jogo com a Alemanha muito dificilmente seria para ganhar. Mas começar o jogo com um trio no meio-campo tão macio como Moutinho-Meireles-Veloso não era pedir para ser atropelado? Deixar William SEMPRE de fora era mesmo necessário?! No jogo com os EUA, começar com Almeida à esquerda não foi queimar logo à partida uma substituição?! Tudo bem que Veloso não fez melhor mas ainda assim... E sabendo que o nosso flanco esquerdo era o mais débil, não deveria ter sido mais acautelado?! Ter Ronaldo, que não defende, muitas vezes do mesmo lado que Almeida/Veloso, muitas vezes sem um trinco a acompanhar não era completamente suicida?! 
  4. CR7: contra a Alemanha, acho que era difícil pedir-lhe mais, a jogar com 10 e com os outros 9 quase perdidos em campo: Mas hoje desiludiu e muito. Mostrou-se pouco e nas poucas oportunidades que teve falhou redondamente. Salvou-se a boa assistência no final. Quero acreditar que a sua condição física está longe da ideal...
  5. Os outros: Bruno Alves não tem o nível de Pepe mas sempre foi um tipo muito “certinho”. Desta vez comprometeu à séria. Moutinho nunca foi o transportador de bola que precisámos. Meireles parece já não ter pernas para isto. Veloso não é lateral esquerdo mas a falta de sentido posicional no jogo de hoje roça a burrice extrema. A Nani, louvo-lhe a iniciativa e a vontade mas se aos outros parece que lhes pesa a época, a Nani parece que lhe faz FALTA uma época...
Tenho muito medo quanto ao futuro desta seleção. Não digo que seja necessária uma revolução mas uma mexida forte certamente ajudaria. E alguém com conhecimentos táticos e de leitura de jogo um cadito mais fortes também não faria mal. Mas tudo leva a querer que em vez disso vamos mesmo levar com Paulo Bento mais uns tempos...

sexta-feira, junho 06, 2014

I Liga edição 2013/2014: o balanço

Bem sei que já está toda a gente com a cabeça no Mundial mas ainda assim não quis deixar de fazer o meu balanço da última edição da Liga Portuguesa, mais particularmente no que respeita aos 3 grandes:

- S.L. Benfica: não vou entrar em considerações sobre se mereceu ou deixou de merecer ganhar. Simplesmente ganhou e com uma margem relativamente confortável, com mais 7 pontos que o 2o classificado.
Já se sabia à partida  que tinha o plantel mais completo dos 3, mas isso estava longe de garantir alguma coisa, sobretudo com as convulsões à volta de Jesus no início da época. Mas foi justamente Jesus que revelou ter aprendido com os erros e foi bem mais pragmático na abordagem aos jogos e rodou muito mais a equipa do que havia feito no ano passado.
Fica a nódoa de ter sido eliminado na fase de grupos da Champions num grupo perfeitamente acessível.

- Sporting C.P.:  depois da época terrível no ano anterior, o saldo não pode deixar de ser positivo. Ainda assim a época teve duas metades bem distintas. Na 1a metade, com Montero em todo o seu esplendor, dava gozo ver o Sporting jogar à bola, conseguindo inclusive algumas belas goleadas. Na 2a metade, as limitações de um plantel que já se previa curto acabaram por vir ao de cima ao que se juntou o fim do fulgor do goleador Montero. A época acabou com um pragmatismo exagerado na gestão de algumas vitórias. E também sem termos dado oportunidade aos miúdos da B para se mostrarem, isto numa altura em que já não havia nada a ganhar. Sinceramente não percebi esta postura da parte de L.Jardim. E também por isso custou-me um bocadinho menos vê-lo ir embora.

- F.C.Porto: a aposta arriscada em "Licás e Josués", aliada a um treinador ainda com poucas provas dadas acabou por se revelar desastrosa. Os mexicanos Reyes e Herrera e o colombiano Quintero, que não foram propriamente baratos, também não mostraram grande coisa Por último, a saída de Lucho a meio da época, por "troca" com Quaresma teve efeitos bem mais nefastos do que se esperava, deixando o balneário sem nenhuma liderança visível. Valeu Jackson, que apesar do menor fulgor, chegou para ser o melhor marcador da Liga.

E pronto, agora sim posso me concentrar na Copa. 

LET THE GAMES BEGIN!!!

terça-feira, abril 29, 2014

At the movies: post oscar season sucks!!

 Matchstick men (2003): nota 8 - este ainda é do tempo em que o Nicolas Cage fazia coisas um cadito melhores que "O Motoqueiro fantasma" e "O Resgate". Conta a história de dois trapaceiros que estão prestes a dar o golpe da vida deles, quando a filha adolescente de um deles aparece.

Oportunidade de ver Nicolas Cage em muito bom nível acompanhado de um Sam Rockwell que mantém aquele seu eterno ar de "psycho". Alison Lohman também não está nada mal.


O Cheiro do ralo (2006): nota 1 - veio recomendado por uma brasileira que incluía na sua lista de recomendações filmes como "Saneamento básico", "Lisbela e o prisioneiro" e o "O Palhaço". A lista dava-lhe portanto uma certa credibilidade. Credibilidade perdida após desperdiçar 1h30m da minha vida a ver isto...

Tudo bem que gostos não se discutem (prefiro dizer que não se impõem) mas gostava mesmo que alguém me explicasse o que gostou neste filme. Comecemos pela história: fala de um homem que trabalha numa loja de penhores onde o cheiro emanado por um ralo parece impregnar a qualidade do ar. Deve haver aqui alguma metáfora muito poderosa que me escapou porque não consegui ver qualquer sentido na história.

Quanto aos atores, a verdade é que numa história sem qualquer nexo aparente, é difícil reconhecer algum tipo de mérito aos atores. Mesmo Selton Mello...


Philomena (2013): nota 8 - na verdade este ainda vem da Oscar season. E nota-se.

Conta a história de uma mãe que procura o filho que lhe foi tirado nos tempos de adolescente passados num convento.

O desempenho de Judi Dench é notável, mais marcante ainda pelo contraste que estabelece com a personagem mais associada à atriz, a da forte "M" de James Bond.

Mas o filme não se fica por aí. A história, baseada em factos reais, também é interessante quanto baste, para o que contribuem algumas inesperadas reviravoltas.
  

quarta-feira, março 19, 2014

Ainda os árbitros: análise ao impacto dos erros graves de arbitragem


O seguinte exercício não é da minha autoria (obrigado Claudio!) mas assenta em pressupostos e num racional que me parecem bastante razoáveis. Como tal resolvi expô-lo aqui.

Depois disto, que tal deixarmos de falar de arbitragem? Como diz um certo movimento, BASTA!!!
 
Exercício Analítico e Reflectivo Sobre o Impacto de Erros Graves de Arbitragem

1. Pressupostos Base:
  • 46+48 minutos tempo jogo total = 94 minutos
  • 50% tempo útil jogo = 47 minutos
  • 50% posse bola útil de cada equipa = 23.5 minutos
  • 30seg por jogada = 47 jogadas possíveis

2. Cenários:
  • Cenário A – 1 Erro Grave do Arbitro (penalty /fora jogo/golo anulado):
          1/47 = 2,12% (1 jogada invalidada por erro grave do árbitro, em 47 existentes)
  • Cenário B – 2 Erros Graves do Arbitro (penalty /fora jogo/golo anulado):
          2/47 = 4,26% (2 jogadas invalidadas por erro grave do árbitro, em 47 existentes)
  • Cenário C – 3 Erros Graves do Arbitro (penalty /fora jogo/golo anulado):
         3/47 = 6,38% (3 jogadas invalidadas por erro grave do árbitro, em 47 existentes)
  • Cenário D – 4 Erros Graves do Arbitro (penalty /fora jogo/golo anulado):
        4/47 = 8,51% (4 jogadas invalidadas por erro grave do árbitro, em 47 existentes)

3. Conclusões:

a. No cenário D, com 4 erros graves do árbitro a prejudicar uma determinada equipa, é possível verificar que esses 4 erros representariam menos de 9% das jogadas; ficando 91,50% das restantes jogadas da equipa sujeitas a uma finalização eficaz

b. No cenário A, com 1 erro grave do árbitro a prejudicar uma determinada equipa, é possível verificar que esse erro representaria +/-2% das jogadas; ficando 98%(!!!) das restantes jogadas da equipa sujeitas a uma finalização eficaz

c. Se fizermos um exercício de quantificarmos por jogo o número de situações sujeitas a avaliação do árbitro (contactos legais e ilegais, fora de jogo, foras e cantos, condutas, etc), chegaremos facilmente à conclusão que este atingirá facilmente mais de 100; por outro lado, se quantificarmos a quantidade de oportunidades flagrantes de golo ou de defesa poderemos verificar que um avançado e/ou guarda-redes poderão ter até 10 situações de importância fundamental num jogo

d. Existe uma clara falta de pragmatismo nas análises dos jogos de futebol, pois frequentemente na nossa sociedade é possível assistir a 3 programas dedicados ao futebol (3h semanais com 9 personalidades destacadas da sociedade), 3 jornais diários, 99% dos aficionados, a debaterem 1 erro do árbitro como sendo a causa da perda de pontos e/ou jogo de uma determinada equipa, em que este erro poderá representar apenas 2% das jogadas dessa equipa, e em que esse mesmo erro poderá significar 1% de ineficácia do árbitro contra até 100% de ineficácia de algum avançado e/ou guarda-redes. Considero que seria mais produtivo analisar e debater 98% das jogadas que representariam as variáveis controláveis pelas próprias equipas através da análise do comportamento táctico / técnico / disciplinar dos treinadores – jogadores – equipas;

e. Concluo ainda que apesar da objectividade dos números em causa, e perante a possibilidade de uma forma objectiva se proceder a uma avaliação da competência dos principais intervenientes deste desporto (treinadores e jogadores), e consequentemente da competência de uma gestão global de um clube, e por último de um campeonato; nós portugueses, escolhemos a discussão da subjectividade de decisões de uma pessoa, que na realidade pode apenas ter tido um erro, tendo esse erro um peso residual na totalidade do jogo;

f. Quando conseguirmos retirar a cabeça da areia, poderemos talvez olhar para a realidade com alguma objectividade e perceber que só assim poderemos definir medidas concretas para alterar o estado de algo;

g. Por último, considero que são três as principais variáveis/dimensões neste desporto:
  1. Arbitragem (erro e/ou mérito na justeza da decisão) – fora do controlo de uma equipa;
  2. Sorte, que apesar de não estar directamente relacionada com mérito, a história do futebol ensina-nos que quanto mais a procurarmos maior a probabilidade de a alcançar;
  3. Mérito desportivo, ou existe ou não existe, desde um tipo de jogo espectacular com eficácia aliada, até às formas mais calculistas ou tácticas de o atingir.
Destas três variáveis, e apesar de considerar que um campeão, normalmente as reúne todas, a do mérito desportivo é inquestionavelmente a mais importante!!! 
Regra Geral, no final do campeonato é a melhor equipa (a equipa mais eficiente) que ganha.

segunda-feira, março 17, 2014

SCP 1-0 FCP: análise ao clássico

Jogo de duas partes bem distintas (face o cliché).
Na 1a parte, Sporting até entrou ligeiramente melhor, a fazer pressão alta e a tirar partido de 2 centrais do Porto muito nervosinhos. Mas tudo mudou quando começou a aparecer o endiabrado Quaresma, que fez o que quis de Cédric, mandando uma bola à barra numa ocasião e servindo na perfeição Varela em outra. O Sporting acabou a 1a parte sem nenhuma ocasião de golo digna desse nome, frutos de 2 extremos (Mané e sobretudo Capel) altamente desinspirados.

Contudo a 2a parte foi bem diferente, com o golo de Slimani logo a abrir, aos 51m.
O Porto não esboçou grande reação e o antes endiabrado Quaresma desapareceu, para o que contribuiu um Cédric bem mais agressivo a defender e o facto de haver quase sempre alguém a ajudar cada vez que Quaresma tinha a bola. Adrien e William estiveram bem mais atuantes que na primeira parte e também ajudaram a conter a reação tímida do Porto.
Em resumo, o Sporting conseguiu ser uma equipa bem mais coesa na 2a parte e aproveitou uma das poucas oportunidades de golo que teve, ao contrário do Porto que não aproveitou um enorme deslize de Patrício.

Destaques do SCP:

- William Carvalho: impressionante a classe deste senhor e forma como consegue proteger a bola, impedir que lha tirem e soltá-la sem grandes floreados. Um posicionamento e leitura de jogo exímios completam o pacote. Estava a fazer uma 1a parte discreta mas pareceu com bem maior relevo na 2a parte.

- Adrien: já percebi que isto não é consensual mas eu acho que este gajo fez um JOGÃO!! O que William tem de classe, Adrien tem de esforço e suor. O que Adrien corre sobretudo sem bola e a forma como pauta o jogo ofensivo do Sporting são impressionantes. Na minha opinião, tem tanta ou mais influência no jogo do Sporting do que William.

- Slimani: não lhe peçam grandes virtuosismos ou que saia a fintar mas metam-lhe a bola na cabeça que ele resolve.

- Dier/Rojo: exibição praticamente sem falhas dos centrais do Sporting. Rojo conseguiu ter a cabeça fria que normalmente lhe falta nos clássicos. Dier até começou o jogo meio a medo mas na 2a parte fez-se gigante e conseguiu inclusive tirar um golo feito dos pés de Jackson.

Spoooooorting!!!!

domingo, março 16, 2014

SCP-FCP: ajuda ao Jardim

Avaliar se o clássico é crucial, decisivo ou apenas importante é um exercício mais no campo da semântica do que outra coisa. Tendo em conta que as 2 equipas se encontram separadas por 2 pontos e ficarão a faltar 7 jogos até final do campeonato, parece-me claro que o jogo tem realmente uma importância adicional. Mais ainda  pelo tónico em termos psicológicos que uma vitória pode significar.

Tenho algumas dúvidas quanto ao que seria a equipa inicial do Sporting, mas aqui ficam as minhas sugestões para o Jardim:

1- Patrício
2- Cedric
3- Jefferson
4- Rojo - já agora, ajudava se desta vez não fosses expulso nem fizesses uma das tuas burradas...
5- Dier - espero que esses rins já estejam mais "flexiveis"
6- William Carvalho - último jogo, em Setúbal, foi dos mais fracos que lhe vi fazer. Espero que tenha sido um sem exemplo...
7- Carlos Mané - aqui surge a primeira hesitação. Mas quanto mais não seja por exclusão de partes acabo por escolhê-lo sem grandes dúvidas. Carrillo ainda na semana passada provou que não pode ser opção para o 11 inicial, Capel tem raça q.b. mas inteligência próxima de zero e Wilson é apenas um gajo útil...
8- Adrien
9- Montero - dúvida número 2: Montero está claramente a atravessar uma crise de confiança e Slimani tem cumprido com golos. Mas continuo a achar que Montero é muito mais jogador que o argelino. E não gosto da forma do Sporting jogar, a bombear bolas lá para a frente, quando jogamos só com Slimani.
10- André Martins - dúvida número 3: é provavelmente a posição onde o plantel tem menos opções. Mas como nunca percebi o que o Gerson Magrão lá anda a fazer, Victor não parece ser opção e com Montero a 10 a equipa parece ficar desequilibrada...
11- Heldon

Progonóstico: SCP 1-0 FCP

Bora malta!!!!

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segunda-feira, março 10, 2014

Futebol: é disto que o meu povo gosta!

De ver futebol?! De falar dos melhores golos, das melhores jogadas ou de discutir as táticas mais acertadas?
Naaa! Nada disso. A malta gosta é de falar dos árbitros, de passar a semana inteira a discutir os supostos lances polémicos do último fim-de-semana e de dizer que este ou aquele anda a ser levado ao colo.

E portanto é isto que a nossa comunicação social nos dá: capas de jornal, artigos de opinião e programas de TV em catadupa a discutir arbitragens.

Os árbitros portugueses são fracos? Diria que sim, e muito. Estão todos a serviço do "sistema", seja lá o que isso for, ou do clube X ou Y? Não sei dizer. O que me parece é que na média os clubes grandes são beneficiados, mesmo que neste ou naquele jogo possam ser pontualmente prejudicados.

Mas sendo um dado adquirido que os árbitros são fracos, outro dado adquirido é que o "jogo" não me parece muito justo. Isto porque andam durante 90 mins 22 gajos a tentar enganar os outros 3.

E é isso que me revolta, o facto do futebol português estar cheio de artistas que acham que são "jogadores da bola" mas em vez de se concentrarem em jogar à bola, parecem bem mais preocupados em enganar os 3 otários de preto que lá andam.

Vem isto a propósito do disputadissimo Setubal-Sporting de hoje, onde, só para dar alguns exemplos: (i) um tal de Ricardo Horta (19 aninhos) passou o jogo todo a mandar-se para o chão cada vez que tocavam no menino, (ii) um tal de Diego Capel deixou-se ficar para trás para ser tocado pelo adversário para que fosse assinalado penalty e (iii) um tipo qualquer do Setúbal que nem quero saber o nome preferiu simular uma falta e atirar-se para o chão em plena grande área do Sporting e assim sacar o penalty.

Mas a comunicação social, os dirigentes, os treinadores ou as pessoas que supostamente gostam de futebol falam disto? Claro que não, é muito mais fácil criticar os 3 otários do que tentar mudar algo que já quase cultural: a "chico-espertice".

Os árbitros portugueses são fracos? Sim, são mas convenhamos que tudo o resto também não ajuda.

Vou ali ver futebol inglês e já venho...

sábado, março 08, 2014

At the movies: one more take


Her (2013): nota 8 - importante explicar que o filme conta a história, passada num futuro não muito distante, de uma relação romântica entre um homem e o seu sistema operacional (OS). 

Diria que é daqueles filmes dado a provocar reações pouco consensuais, desde os que vão achar totalmente descabido tal situação ser possível até aqueles que vão pensar que tal futuro nem está assim tão distante.

A minha reação pessoal foi de mixed feelings. Por um lado, sem dúvida que o filme ganha pontos pela originalidade. E os desempenhos estão realmente muito bons, ao ponto de chegarmos quase a esquecer que a voz de Scarlett Johanson não passa de um computador. Mas por outro lado, há uma certa recusa em acreditar que alguma vez uma máquina possa substituir uma pessoa, sobretudo quando falamos de questões sentimentais. Há também o ridículo de certas situações, como aquela em que os dois "casais" vão passear de barco, com o detalhe de um dos elementos dos dois casais não ter presença física e ser apenas uma voz que sai de um telemóvel.

No global, recomendo, quanto mais não seja por dar que pensar.

The Hunger Games: Catching Fire (2013): nota 6 - parece cumprir o papel tipicamente reservado à 2a parte das trilogias, fazendo a ponte entre o 1o e o 3o filmes e deixando tudo em aberto para o último capítulo. 

Além disto, não há muito a dizer, excepto que também perde muito do efeito supresa do filme inicial.

Apenas para fãs do género.


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In a World... (2013): nota 8 - filme passado no mundo muito particular dos profissionais que fazem as vozes dos trailers de filmes. 

O enredo propriamente dito não tem nada de especial mas o filme acaba por ser bem divertido, graças a uma série de desempenhos muito bem conseguidos, em particular de Lake Bell, que também desempenhou pela primeira vez o papel de realizadora. 

Nada mau para uma estreia...



sábado, fevereiro 15, 2014

On the air - Música Portuguesa

Márcia feat. Samuel Úria - Menina


Expensive Soul - Cupido


Sensi feat. Manuel Azevedo - Introspeção


DB + PZ - Cara de Chewbacca


Mundo Cão - Anos de Bailado e Natação


Orelha Negra feat. Sam the Kid - Solteiro


Any favourites?

Obrigado Antena 3!

terça-feira, janeiro 28, 2014

Alcina is back...or not...

Passada metade do campeonato (e +1 jornada), achei que era altura de organizar as ideias, fazer 1 balanço e também arriscar alguma futurologia.

Sporting C.P.:
Sinal +: 
Depois da miserável época passada, provavelmente nem os mais optimistas estariam à espera de tão bons resultados e nível exibicional. É tanto mais surpreendente considerando que jogadores como Adrien e Cedric já cá estavam e outros, como Maurício e Wilson Eduardo (não sou o maior fã mas reconheço que tem sido útil), ninguém dava nada por eles. Além destes, Montero, Slimani e Jefferson têm sido mui agradáveis surpresas. William Carvalho é um verdadeiro MONSTRO a jogar à bola!
Leonardo Jardim também não se tem portado mal, apesar de achar que lhe falta um pouco de ambição nos jogos contra os grandes e de não perceber algumas opções, como por exemplo a insistência em André Martins ou a falta de aposta em alguns "putos", como por exemplo Ricardo Esgaio.

Sinal (-): 
Apesar de só estar a competir no Campeonato, o plantel é curto em alternativas. Montero parece andar mais apagado ultimamente e apesar de gostar de Slimani, acho que o primeiro é muito mais completo. André Martins não consegue aguentar mais de 45 mins a um bom nível e Vitor também não conseguiu agarrar o lugar. Já perdi a esperança em Carrillo e Wilson Eduardo é apenas útil como tapa buracos.

Incógnitas/Riscos: 
Carlos Mané pode revelar-se mais uma boa surpresa. Para mim, era já apostar nele "com força toda", em detrimento de Carrillo ou Wilson Eduardo. Num plantel já de si curto, as imprevisíveis lesões podem causar ainda mais estragos.

S.L.Benfica:

Sinal +: 
Apesar da saída de Matic, o plantel continua a ser o melhor dos 3 grandes. E ainda faltam Salvio e Cardozo. Enzo é um "jogadorzaço". Rodrigo, se não sair, parece que vai finalmente afirmar-se. Oblak, se continuar na baliza, parece-me aposta bem mais segura que Artur. E Jesus, apesar dos defeitos, não passou a ser mau treinador de um dia para o outro...

Sinal (-): Lima nem parece o mesmo da época passada. Artur compromete cada vez mais. Por muito que simpatize com o Ruben Amorim, não irá certamente fazer esquecer a saída de Matic.  Djuricic e Sulejmani custam a pegar na equipa, ainda que o primeiro já tenha dado alguns sinais positivos.
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Incógnitas/Riscos:
Não sendo mau treinador, Jesus pode ser que tenha o prazo de validade vencido. Resta perceber até que ponto os jogadores ainda estão com ele. Ainda não percebi se Ivan Cavaleiro é "jogador". Espero que não. O mesmo se aplica a mais uns quantos miúdos da B.

F.C.Porto:

Sinal +: 
Como "em terra de cegos, quem tem olho é rei", a entrada de Quaresma já começou a surtir efeitos (não consigo deixar de torcer um pouco pelo cigano). Já não havia grandes dúvidas mas Alex Sandro e Danilo são mesmo dois dos melhores laterais da Liga. Jackson irá certamente terminar como um dos 2 maiores goleadores do Campeonato. Carlos Eduardo parece ter toque de bola. Mais que tudo isto, a cultura de "deixar tudo em campo" continua lá.

Sinal (-): 
Herrera não pegou até agora e duvido que pegue. Lucho saiu e com certeza irá fazer falta. Paulo Fonseca não me convence bem como as suas opções incompreensíveis, como por exemplo insistir em Licá em detrimento de Kelvin e a falta de oportunidades dadas a Ghilas. Pode ser que a teimosia e insistência na mensagem "somos melhores que os outros e por isso não despedimos treinadores a meio da época" ainda custe caro a este FCP. Espero que sim.

Incógnitas/Riscos: 
Até onde pode ir Quaresma? E Quintero, ainda é recuperável? Paulo Fonseca fica mesmo até ao fim?


Nem vou tecer grandes comentários sobre o Braga. Teria que fazer uma recuperação miraculosa para voltar a entrar na corrida e não me parece que Jesualdo seja gajo nem que tenha equipa para isso.
Também não vou voltar a fazer prognósticos sobre as posições no fim do campeonato. Sinceramente, acho que "pode dar"  para qualquer um dos 3 grandes.