quarta-feira, agosto 29, 2007

At last:St. Pete

Fantástico!!! Adorei esta cidade, que mais parece retirada de um conto de fadas, tal é a beleza dos seus edifícios e igrejas e toda a aura que a envolve. A primeira impressão à chegada não podia ter sido melhor: dada a nossa dificuldade em compreender russo e ainda por cima escrito em cirílico, tivemos que pedir ajuda a uma rapariga que passava para nos comprar os bilhetes de metro: Ora a rapariga não só nos comprou os bilhetes como ainda teve a mega amabilidade de nos ir levar à porta da nossa pousada. Digam lá se isto não é a simpatia em pessoa?!

Church of the saviour on the spilled blood

Entre as atracções que visitámos destaco a Church of the saviour on the spilled blood feita à imagem da igreja de St.Basil, em Moscovo, e assim denominada pelo facto de ter sido o local onde foi assassinado o czar Alexandre II. Além do magnífico aspecto exterior, no seu interior encontra-se uma colecção extraordinária de mosaicos com motivos essencialmente religiosos.

Quanto à catedral de St.Isaac, tivemos o prazer de a visitar num dia em que nevava abundantemente em S.Petersburgo e por isso a magnifica vista a partir da base da sua cúpula teve ainda um encanto especial.

St. Pete by snow

No que toca a museus, visitámos o Kunstkammer (do alemão “câmara de curiosidades”) que consistia basicamente numa colecção de raridades e aberrações recolhidas pelo czar Pedro I. Acabou por não ser tão impressionante como estávamos à espera.

O que obviamente não podíamos deixar de visitar era o Hermitage, museu que ocupa 5 edifícios e contém cerca de 3 milhões de itens, desde a Idade da Pedra até à actualidade. Merece especial destaque a colecção de pinturas impressionistas e pós-impressionistas, com obras de Picasso, Renoir e Van Gogh, entre outros. Já agora, fica uma dica: se levarem o vosso cartão-jovem, passa como cartão de estudante e entram à borla no Hermitage, poupando uns belos 10 euros. Ah, e outra coisa, o que se diz de serem necessários 2 ou 3 dias para ver a totalidade do museu não passa de um mito. Nós os 3 conseguimos ver praticamente tudo (?) em cerca de 3 horas. Com certeza que o facto de termos andado a correr de sala para sala, porque tínhamos um comboio para apanhar, não teve nada que ver com esta proeza.


Sheryl, Edgar, Alex, Pisko, polaco cujo nome não me lembro, Paulina e Pete


A componente nocturna ficou preenchida com o Datcha e o Fidel, 2 barzinhos porreiros, que estavam sempre à pinha, o Red Club e o Revolution, 2 discos muito porreiras e o Metro, onde predominava uma mancha mais jovem da população russa.

The Jordan Hall (Hermitage)

Resta referir a importância que tiveram na nossa estadia em S.Petersburgo (i) a Paulina, uma polaca muito simpática que tínhamos conhecido em Riga, que estava a estudar em S.Petersburgo e que nos serviu de guia e intérprete um várias ocasiões e (ii) o Pete, o Chris e a Sheryl, três australianos porreiraços e sempre prontos para a paródia que estavam alojados na nossa pousada e andavam numa viagem à volta do Mundo. Vale a pena conhecer pessoas assim.

Mas que lindas figuras...
A foto de despedida, no Hermitage