domingo, setembro 21, 2014

GVFC 0-4 SCP

Antes de mais, queria dizer que já não era sem tempo de tirar André Martins do onze titular e experimentar João Mário (ou até Montero). Já não concordo tanto com a opção de voltar a colocar Maurício em campo. E não me venham dizer que isso seria "queimar" um jogador. Quem comete erros tão grosseiros em alta competição, ainda para mais num jogo de Champions, já está "queimado". Não quer dizer que não tivesse direito a uma 2a oportunidade no futuro, mas que raio de mensagem é que isto passa a Paulo Oliveira e Tobias Figueiredo, os substitutos naturais de Maurício?!

Quanto ao jogo em si, o Sporting entrou praticamente a ganhar e aos 12m já ganhava por 2-0 com dois belos golos de Adrien e Nani. O resto da 1a parte foi passado sem grande resposta do Gil Vicente e com o Sporting a controlar, sem acelerar muito.
Na 2a parte, as entradas de Carrillo e Rosell mexeram com o jogo e após 2 boas assistências de João Mário (viste como se faz André?!) marcou mais 2 golos, por Slimani e Carrillo.

O Gil Vicente nunca deu grande réplica e sinceramente pareceu-me uma equipa sem grandes soluções.

Destaques do SCP:
  • João Mário, com as suas 2 assistências e mais um punhado de bons passes, foi para mim o melhor em campo. 
  • William Carvalho voltou-me a parecer lento/pesado e sem a clarividência e simplicidade de processos da época passada. No pouco tempo que jogou, gostei mais de ver Rosell
  • Capel voltou a acrescentar o do costume, nada. Aliás não percebi a sua titularidade.
  • Nani voltou a passear toda a sua classe. Está tão acima dos outros que acho que isso às vezes até lhe "sobe à cabeça" e fica meio displicente.
  • Jonathan Silva não me deslumbrou mas achei que talvez seja uma boa alternativa a um Jefferson que precisa de uns tempos de banco para ver se "abre a pestana".

sábado, setembro 20, 2014

At the movies

Divergent (2014) - nota 7: a história faz lembrar bastante “The Hunger Games”, com uma sociedade futurista organizada numa espécie de clãs. Só que aqui cada clã tem uma determinada função a desempenhar na sociedade (e não há ninguém a passar fome).

Até achei a premissa mais “engraçada” que a de “The Hunger Games”, e por isso leva alguns pontos pela originalidade.

Onde o filme perde na comparação é com relação à qualidade dos atores. Não que Shailene Woodley, Theo James, Ashley Judd e Kate Winslet (participação discreta) tenham maus desempenhos. Aliás, quanto mais vejo a Shailene noutros filmes, até gosto mais dela. Mas Jennifer Lawrence, Woody Harrelson e Donald Sutherland realmente dão outras garantias.

Talvez seja uma comparação um pouco injusta porque o orçamento do “Hunger...” foi significativamente superior (~+50%), mas os efeitos de Divergent também ficam um pouco atrás.



The Monuments men (2014) - nota 7: mais um filme sobre a II Guerra Mundial, desta vez sob uma perspectiva diferente, a da tentativa de salvação de diversas obras de arte.

Combinando doses acertadas de ação, sentimentalismo e também algum humor, o filme acerta no tom e resulta bastante bem. Suponho que ter um elenco com nomes como George Clooney, Matt Damon, Bill Murray, Cate Blanchett e Hugh Bonneville também ajude.

Desta vez, e só para variar........os alemães perdem no final.



The Spectacular now (2013) - nota 8: conta a história de 2 adolescentes com filosofias de vida bastante diferentes: ele é o típico miúdo cheio de confiança que se preocupa sobretudo em viver o “agora” e ela é a miúda “geek” e boazinha que nunca teve um namorado.

E os 2 são interpretados por Shailene Woodley e Miles Teller, que exibem uma naturalidade e química verdadeiramente impressionantes.

Com bastante sentimentalismo pelo meio, mas que nunca a chega ser despropositado, o filme flui muito bem e o resultado final é uma bela reflexão sobre os dramas da adolescência.



The Lunchbox (2013) - nota 6: para desenjoar de Hollywood, nada como um filme indiano. Ia a dizer “bom filme indiano” mas acho que este não chega a tanto.

A história é “sweet”, sobre as vidas de 2 pessoas que se cruzam quando uma lancheira é sistematicamente entregue à pessoa errada. 


Contudo o filme nunca chega a “explodir”, mantendo-se sempre num tom muito “morno”.