Die Oktoberfest

No 1º fim-de-semana de Outubro, concretizei finalmente um desejo que já vinha mantendo há vários anos: ir ao Oktoberfest em Munique. As expectativas eram altas mas nem por isso sairam defraudadas.

Eu e o Martin com as tradicionais leatherhosen

De forma muito simplista, o Oktoberfest pode resumir-se como uma Queima das Fitas gigante, a que se juntam uma série de diversões tipo montanhas-russas, carros de choque e afins. A grande diferença face à Queima é que o ambiente é muito mais familiar, sendo frequente partilhar-se mesa com pessoas bastantes mais velhas. Para este ambiente mais familiar contribui também o facto do recinto do Oktoberfest abrir por volta das 10h da manhã e fechar por volta da meia-noite.

 Eu, o Guilherme e a Anabel com uma das beer tents como cenário

Falei em partilhar mesa, porque as beer tents estão consistemente a “rebentar pelas costuras” e por isso a forma de aproveitar todos os lugares disponíveis é através da partilha das típicas mesas de bancos corridos.

Outra diferença face à Queima é que aqui a comida é quase tão importante como a cerveja. Não deixa de ser impressionante que comida feita em quantidades tão industriais mantenha ainda assim uma qualidade bastante acima da média.

Hora da paparoca 

A moldura humana no Oktoberfest é absolutamente impressionante e neste ano, em mais ou menos 3 semanas, registaram-se 6,5 milhões de visitantes!

Com jeitinho, são capazes de localizar o "Wally"

Resumindo e concluindo, recomendo vivamente uma ida a Munique numa das últimas semanas de Setembro (apenas apanha uns dias de Outubro). Se não gostarem de cerveja, é que é capaz de não valer tanto a pena. J

E pronto, acabou-se...

A Candidatura Ibérica

Ainda não pensei muito sobre este tema. Contudo, parece-me desde logo um exagero chamar a isto uma candidatura ibérica, tendo em conta que de um total de 21 estádios em 18 cidades, apenas 3 estádios e 2 cidades são portuguesas (adivinhem quais).

Numa análise muito preliminar, parecer-me-ia fazer algum sentido aproveitar as infra-estruturas que foram construídas para o Euro 2004. No entanto, ao só termos 3 estádios incluídos na candidatura, os casos mais problemáticos, como o dos estádios de Leiria, Aveiro e Algarve continuarão a ser sub-aproveitados.

Quanto ao último escândalo a envolver a candidatura ibérica, podem ler mais aqui.

The Girl Who Kicked the Hornets' Nest

Como não há duas sem três, o terceiro volume da trilogia Millenium utiliza a fórmula dos costume: um início muito chato e desinteressante mas que a partir de certa altura começa a fazer crescer o interesse até que se torna realmente viciante.

O livro começa justamente onde o último terminou, continuando a explorar a história de Lisbeth Salander mas desta vez levando-a para o campo da conspiração política na Suécia.

Mais uma vez, o livro está muito bem escrito e, ainda que para mim seja o menos bem conseguido dos três livros, continua a estar num nível altissimo.

É interessante notar como o final do livro até é bastante estanque, o que deixa algumas dúvidas acerca dos boatos de que na verdade o autor teria planeado escrever 10 livros para a colecção Millenium.