sábado, setembro 20, 2014

At the movies

Divergent (2014) - nota 7: a história faz lembrar bastante “The Hunger Games”, com uma sociedade futurista organizada numa espécie de clãs. Só que aqui cada clã tem uma determinada função a desempenhar na sociedade (e não há ninguém a passar fome).

Até achei a premissa mais “engraçada” que a de “The Hunger Games”, e por isso leva alguns pontos pela originalidade.

Onde o filme perde na comparação é com relação à qualidade dos atores. Não que Shailene Woodley, Theo James, Ashley Judd e Kate Winslet (participação discreta) tenham maus desempenhos. Aliás, quanto mais vejo a Shailene noutros filmes, até gosto mais dela. Mas Jennifer Lawrence, Woody Harrelson e Donald Sutherland realmente dão outras garantias.

Talvez seja uma comparação um pouco injusta porque o orçamento do “Hunger...” foi significativamente superior (~+50%), mas os efeitos de Divergent também ficam um pouco atrás.



The Monuments men (2014) - nota 7: mais um filme sobre a II Guerra Mundial, desta vez sob uma perspectiva diferente, a da tentativa de salvação de diversas obras de arte.

Combinando doses acertadas de ação, sentimentalismo e também algum humor, o filme acerta no tom e resulta bastante bem. Suponho que ter um elenco com nomes como George Clooney, Matt Damon, Bill Murray, Cate Blanchett e Hugh Bonneville também ajude.

Desta vez, e só para variar........os alemães perdem no final.



The Spectacular now (2013) - nota 8: conta a história de 2 adolescentes com filosofias de vida bastante diferentes: ele é o típico miúdo cheio de confiança que se preocupa sobretudo em viver o “agora” e ela é a miúda “geek” e boazinha que nunca teve um namorado.

E os 2 são interpretados por Shailene Woodley e Miles Teller, que exibem uma naturalidade e química verdadeiramente impressionantes.

Com bastante sentimentalismo pelo meio, mas que nunca a chega ser despropositado, o filme flui muito bem e o resultado final é uma bela reflexão sobre os dramas da adolescência.



The Lunchbox (2013) - nota 6: para desenjoar de Hollywood, nada como um filme indiano. Ia a dizer “bom filme indiano” mas acho que este não chega a tanto.

A história é “sweet”, sobre as vidas de 2 pessoas que se cruzam quando uma lancheira é sistematicamente entregue à pessoa errada. 


Contudo o filme nunca chega a “explodir”, mantendo-se sempre num tom muito “morno”.


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