domingo, dezembro 21, 2014

At the movies: warming up for the oscars

What if (2013) - nota 8: como grande fã da saga Harry Potter, torço pelo sucesso de Daniel Radcliffe y sus  muchachos. E a verdade é que o miúdo não se tem saído nada mal.
A história deste filme pouco tem de original, sendo mais uma comédia romântica pós-adolescente.
O que impressiona é a fantástica química entre as personagens de Daniel  Radcliffe e Zoe Kazan. Isso e os deliciosos diálogos entre os dois, que queremos que nunca acabem, tal o nível de "espirituosidade" presente. Se um diz "mata", o outro diz "esfola", parecendo ter sempre uma resposta ao nível da contra-parte. 
Muito bom, mesmo.

  
Gone Girl (2014) - nota 9: antes de mais, tenho que confessar que sou grande fã de David Fincher, o realizador deste filme. Filmes como Seven, The Game, Zodiac e The curious case of Benjamin Button estão entre os meus favoritos e por isso a expectativa para ver este filme era grande.
O mínimo que posso dizer é que não saí desiludido sendo a par de Boyhood (crítica para breve) um dos melhores filmes que vi este ano.
A história está cheia de volte-faces, uns mais inesperados que outros, sem nunca perder a credibilidade. 
E os desempenhos dos atores são excelentes, começando por Ben Affleck, terminando em Rosamund Pike e passando até pela desconhecida (pelo menos para mim) Carrie Coon.
A não perder!


The Hunger Games: Mocking Jay part I (2014) - nota 4: se o filme anterior parecia cumprir o papel de "mal necessário" que muitas vezes cabe ao segundo filme das trilogias, não se percebe de todo qual a necessidade de dividir o terceiro livro da trilogia em duas partes. Isto porque a história praticamente não avança nada neste primeiro bloco. Isto mesmo foi me confirmado por algumas pessoas que leram os livros e que também não compreenderam o motivo de dividir o último livro em dois filmes.
Nunca tinha saído do cinema com um sentimento tão grande de ter sido roubado. A nota só não é pior porque o elenco continua a não desiludir.

domingo, dezembro 14, 2014

Sporting 1-1 Moreirense

Mais uma vez, contra uma equipa bem organizada, sobretudo defensivamente, o Sporting voltou a mostrar todas as suas limitações. Desta vez, a novidade foi estar sem Nani, o que tornou a exibição ainda mais cinzenta. Aliás, eufemismos para quê: fraquíssima!!!

Em termos defensivos, o Sporting mostrou pela enésima vez não saber fazer controlo da profundidade, como se viu no golo do Moreirense. Marco, será que isto vai durar até final da época?!?!

Em termos ofensivos, a tal ausência de Nani tornou muito clara a dependência que a equipa tem do português. Os poucos lances de criatividade saíram dos pés de Carrillo, mas que para o final foi perdendo clarividência. 
Não sei as estatísticas oficiais, mas não consigo entender que um suposto candidato ao título remate tão pouco à baliza e nos "n" lances de bola parada que tem não consiga criar um único lance de perigo.

Finalizo com um comentário à apatia/resignação que parecia abater a equipa no final do jogo: tendo empatado o jogo a 4 mins do final, as celebrações foram pouco mais que tímidas e ninguém se preocupou minimamente em ir buscar à bola ao fundo da baliza para tentar ganhar o jogo. Triste...

Destaques:

Miguel Lopes/J.Silva: o primeiro até estava a fazer um jogo razoável mas no final decidiu "borrar a pintura" com uma série de passes mal feitos. O segundo revelou uma capacidade inacreditável de fazer um cruzamento bem feito.

W.Carvalho: 30 milhões?!?! Só se for de patacas!! Se defensivamente não comprometeu (único elogio que lhe consigo fazer), a atacar não é admissível que, a este nível, sejão tão mau a chutar à baliza.

Adrien: melhor que William, mas também não é aceitável que apareça tão pouco no momento ofensivo, incluindo a rematar à baliza.

Mané: no jogo com o Chelsea, fomos vários os sportinguistas a questionar a  titularidade de Capel em detrimento de Mané. Tivemos hoje a explicação: impressionante a falta de critério no momento de tomada de decisão. Gosto do miúdo mas tem que melhorar urgentemente neste capítulo.

Montero/Slimani: Slimani esteve muito pouco em jogo, sempre demasiado dependente do jogo aéreo. Montero foi.... Montero: decide quase sempre bem mas marcar muitos golos parece ser coisa que "não lhe assiste".

Os meus "colegas" sportinguistas que me desculpem a heresia mas quase preferia que tivéssemos perdido. Podia ser que certos jogadores acordassem para a vida...