terça-feira, abril 08, 2008

Florianópolis, continua a ser no Brasil (Parte II)

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Findo o temporal, pudemos então voltar à vida de praia e, para bel-prazer do Edgar, voltar também às maratonas de jogos de raquetes na praia. Isto porque nos primeiros dias no Brasil, tratámos imediatamente de comprar umas raquetes e uma bola de futebol. Quanto à bola, houve um dia em que decidimos jogar “à rabia” com um cão que andava pela praia e o resultado final foi o cão afincar os seus lindos dentes na dita bola. Não sei bem o que é que isto diz acerca dos nossos dotes futebolísticos…Já as raquetes, por outro lado, ficaram mais que amortizadas, tal foi o uso que lhes demos.

Florianópolis tem para cima de uma dezena de praias, quase todas (pelo menos as que visitámos) com uma envolvente natural impressionante. O que impressiona mais é a diferença face às nossas praias, já que as de Floripa são rodeadas por montes ou morros cheios de vegetação, o que serve para compor uma paisagem bem bonita. Quanto ao mar, sem ser quente, a temperatura da água era bastante agradável. Eu costumava dizer que era como estar em Monte Gordo, no Algarve.

Sem comentários...


Entre as várias praias que frequentámos, destaco:
(i) a Mole e a do Riozinho – as praias “da moda” da altura e por isso muito bem frequentadas

O fim da tarde na praia do Riozinho

(ii) Barra da Lagoa – uma praia de pescadores, assim a fazer lembrar a Nazaré, para onde ia o “povo” e onde se viam também muitos argentinos. Esta era também a zona onde ficava mais em conta comprar as típicas lembranças

(iii) Canasvieiras – apelidada normalmente como a zona dos argentinos, de tal forma que mesmo as lojas tinham quase todos os seus letreiros em espanhol

(iv) Jurerê Internacional – ouvimos um boato de que também o Ronaldinho tinha aqui uma casa. Vimos casas, e já agora também carros, verdadeiramente impressionantes. A praia propriamente dita não tinha nada de especial.

Em frente a um dos muitos "palacetes", em Jurerê Internacional

(v) Joaquina – a praia das famílias, por sinal, bem bonita. Nas dunas da Joaquina, é normal a prática do sandboard ou “surf de areia”. Nós achámos que não devíamos ter muito jeito para a coisa e por isso nem tentámos

(vi) do Forte – muito pequenina e com uma forma muito particular já que consistia essencialmente numa tira de areia que entrava pelo mar adentro. Tivemos que estacionar o carro literalmente quase dentro de água. Foi a praia onde dissemos adeus a Floripa.

Na Joaquina, com os sumos naturais a deixarem água na boca

Na praia do Forte, junto ao nosso bólide


Fica por contar o capítulo nocturno e também uma breve passagem por São Paulo. Não percam!!!

terça-feira, abril 01, 2008

Lost?

Este post será provavelmente mais interessante para os apreciadores de Lost.



Acho que serve pelo menos para dar uma achega sobre a forma de pensar do criador da série.

Interessante, não?

domingo, março 30, 2008

Ken Leeeee!!!!

Florianópolis, Brasil (Parte I)

Foram 18 dias de muito sol (intercalados por um dilúvio!), muita praia e muita festa, numa zona do Brasil que parece marcar pela diferença em relação ao resto do país.

Começando pelo início (?), depois de uma breve escala em S.Paulo, lá aterrámos em Florianópolis, onde nos esperava um senhor da rent-a-car que nos levou ao veículo que havia de ser o nosso meio de transporte primordial nos dias seguintes. Como já nos haviam informado, Florianópolis é uma ilha (se bem que ligada a terra pela Ponte Hercílio Luís, a fazer lembrar a 25 de Abril) relativamente grande pelo que o aluguer de um carro era quase indispensável. Seguimos então para a nossa pousada, onde ficámos alojados num simpático apartamento/chalé de dois andares.

Mapa da ilha

Não deixa de ser irónico que nos primeiros dias de praia, em que ainda havia sol, tenhamos chegado a recear que os nossos dias em Florianópolis se tornassem muito rotineiros, com o percurso pousada-praia-pousada a repetir-se diariamente. Pois ao 4º ou 5º dia, após alguns dias meio cinzentões em que éramos praticamente as únicas pessoas na praia, eis que tem início uma chuvada que havia de prolongar-se de forma praticamente ininterrupta pelos 3 dias seguintes.

E desta forma se explica que durante a nossa temporada no Brasil, tenhamos feito um sem número de visitas ao Beira Mar e ao Floripa Shopping, visitas essas que incluíram, entre outros, 2 idas ao cinema (“I am legend” é dos piores filmes que vi no cinema nos últimos tempos e “American Gangster”, sem ser nada de ground breaking, é bem porreirinho) e uma tarde numa livraria estilo FNAC a ler o “Quem mexeu no meu queijo?”. Termino o tema “temporal em Floripa” dizendo apenas que nem o nosso humilde chalé escapou aos efeitos da enxurrada, o que me obrigou a dormir uma noite na sala, no andar de baixo, tendo em conta que o andar de cima estava um pouquinho húmido.


(to be continued)

domingo, janeiro 13, 2008

FELIZ 2008!!!

Ok, admitidamente este post vem um pouquinho atrasado mas conta a intenção.

Mas para compensar os fiéis leitores deste blog, que concertezam já desesperavam por novo post, deixo-vos a minha lista de preferências no que toca a álbuns que foram editados em 2007:

1- Arcade Fire: Neon Bible (este primeiro lugar não deixa dúvidas, como podem ver e ouvir abaixo)


2- The National: Boxer
3- LCD Soundsystem: Sound Of Silver (depois de um primeiro álbum que não me tinha convencido, rendi-me por completo a estes senhores)


4- Editors: An End As a Start
5- Maximo Park: Our earthly pleasures
6- Interpol: Our love to admire
7- Blonde redhead: 23 (vieram cá abrir o concerto de Interpol e ficou uma certa águinha na boca...)


8- Klaxons: Myths of the near future
9- Justice: Cross (a fazer lembrar Daft Punk, muito fixe)


10-Linkin Park - Minutes To Midnight

Que dizem de vossa justiça?