
Diria que é daqueles filmes dado a provocar reações pouco consensuais, desde os que vão achar totalmente descabido tal situação ser possível até aqueles que vão pensar que tal futuro nem está assim tão distante.
A minha reação pessoal foi de mixed feelings. Por um lado, sem dúvida que o filme ganha pontos pela originalidade. E os desempenhos estão realmente muito bons, ao ponto de chegarmos quase a esquecer que a voz de Scarlett Johanson não passa de um computador. Mas por outro lado, há uma certa recusa em acreditar que alguma vez uma máquina possa substituir uma pessoa, sobretudo quando falamos de questões sentimentais. Há também o ridículo de certas situações, como aquela em que os dois "casais" vão passear de barco, com o detalhe de um dos elementos dos dois casais não ter presença física e ser apenas uma voz que sai de um telemóvel.
No global, recomendo, quanto mais não seja por dar que pensar.

Além disto, não há muito a dizer, excepto que também perde muito do efeito supresa do filme inicial.
Apenas para fãs do género.
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O enredo propriamente dito não tem nada de especial mas o filme acaba por ser bem divertido, graças a uma série de desempenhos muito bem conseguidos, em particular de Lake Bell, que também desempenhou pela primeira vez o papel de realizadora.
Nada mau para uma estreia...
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