domingo, agosto 23, 2015

SCP 1-1 Paços de Ferreira

Foi-se embora Marco Silva, veio Jorge Jesus mas o que continua na mesma são os empates em casa.

Hoje o Sporting nem sequer entrou com a força e velocidade dos últimos jogos, circulando a bola de forma mais lenta e sendo bem menos assertivo sem bola. Do outro lado, encontrou um Paços relativamente personalizado e atrevido q.b. Mas era mesmo preciso perder tempo daquela maneira quase desde o 1o min de jogo?!?!?

A 1a parte acabou com o Sporting a ganhar por 1-0, fruto de uma boa jogada de Carrillo e Ruiz, finalizada pelo primeiro.

Na 2a parte, entrou Gelson Martins para o lugar de Montero, que foi "menos um" enquanto lá esteve, e o miúdo entrou cheio de vontade e mexeu com o jogo.
O golo do Paços acabou por surgir de uma infantilidade de João Pereira, a coroar uma exibição cheia de erros.
Até final, mesmo a jogar com menos um, o Sporting ainda teve algumas oportunidades de golo, sendo de destacar uma bela jogada entre Gelson e Carrillo que só não deu golo devido a uma boa defesa de Marafona.

Em resumo, o jogo de hoje serviu para "descer à terra". Digo isto porque estava a ficar entusiasmado pela forma como o Sporting jogava. Mas hoje deu para perceber algumas graves limitações do plantel: (i) no ataque, o plantel é curto e quando, por exemplo, Slimani não marca não há outro para meter no lugar dele, (ii) na defesa, dificilmente o Sporting será campeão com João Pereira a titular e Esgaio a suplente.

Destaques:

João Pereira: se nunca foi um jogador particularmente inteligente, agora que os anos já pesam, as suas limitações ainda ficam mais à vista.

Carrillo: Mais uma vez, a equipa mostrou-se extremamente dependente do talento do peruano. Dá quase vontade de dizer para lhe pagarem o que ele quiser...

Bryan Ruiz: não dá para ser assim tão perdulário....

Gelson Martins: sem querer embandeirar em arco, gostei muito do miúdo. Pareceu-me uma versão melhorada do Mané, no sentido de ser mais pragmático e mais inteligente com a bola no pé.

Slimani: isto de servir de pivot e ajudar a esticar o jogo é muito bonito. Mas marcar mais uns golitos e não ser tão trapalhão se calhar ajudava.

sexta-feira, agosto 14, 2015

Tondela 1-2 SCP

O sofrimento do costume num jogo que podia perfeitamente ter ficado resolvido na 1a parte.

À semelhança do jogo com o Benfica, o Sporting entrou bem, pressionante e a produzir várias oportunidades.
O golo acabou por surgir num lance de sorte, meio às "3 tabelas", também de forma análoga ao jogo anterior.

A 2a parte trouxe um Sporting mais trapalhão, sem grandes ideias e onde os poucos lances de inspiração saíram dos pés de Carrillo.
Sem fazer muito para o justificar, o Tondela acabou por marcar (com a mão também vale?!) num lance onde Rui Patrício ficou a ver a bola cair na SUA pequena área.

Até ao final, foram poucos os lances de que me lembro, tendo o golo da vitória surgido a partir de um penalty que teve tanto de claro como de ridículo.

Destaques:

Rui Patrício: não quero parecer mal-agradecido, considerando tantas as ocasiões em que já nos salvou, mas quantos golos iguais a este é que tem que sofrer, em que a bola é colocada exatamente naquela zona, ao 2o poste, cruzando toda a pequena área?!

Jefferson: mais pareceu que desligou o cérebro na 2a parte, tantas foram as vezes em que tentou cruzar a bola, independentemente de ter ou não alguém à sua frente.

Adrien: William, importas-te de explicar a este senhor que a jogar naquela posição a 1a regra é jogar simples, a 2a regra é jogar simples e a 3a é jogar simples?!?!? Se é verdade que na maior parte do jogo é ele o principal vector de equilíbrio da equipa, em 2 ou 3 ocasiões parece que resolve complicar em zonas absolutamente proibidas. Uma palavra de elogio para a sua frieza e regularidade a marcar penalties, mesmo com toda a pressão do mundo em cima dos seus ombros.

Carrillo: uma capacidade de desequilibrar acima da média, que faz com que em alturas de desespero como no jogo de hoje o resto da equipa o procure quase exageradamente. Será realmente uma pena se não renovar.

Teo e Ruiz: vê-se que ambos têm "toque de bola" mas a Teo parece faltar instinto matador e a Ruiz um "pulmão" que lhe permita aguentar o mesmo ritmo alto durante mais tempo. 

Slimani: a utilidade do costume a esticar o jogo mas hoje voltámos a ver sua versão mais trapalhona.
  

domingo, julho 05, 2015

Merchants of Doubt: um documentário que dá que pensar...

Normalmente, não sou muito fã de documentários. Confesso que tenho um pouco o preconceito de os achar chatos e sem interesse e na hora de escolher entre um filme ou um documentário, a escolha quase sempre recai no primeiro.

Contudo, este documentário chamou-me a atenção pelo facto de tratar de um tema que me desperta curiosidade: o aquecimento global. Existe ou não um fenómeno de aquecimento global? Existindo, quão grave é ele? Existindo, qual o contributo da mão humana? E qual o motivo da aparente falta de consenso na comunidade científica sobre a sua existência?

O documentário responde a todas estas questões, mas na verdade é mais abrangente que isto. Ele debruça-se sobre um conjunto de indivíduos que se dedicam exclusivamente a criar na sociedade um clima de dúvida sobre temas que aparentemente poucas ou nenhumas dúvidas levantam em termos científicos. Tudo em nome de fortes interesses económicos que pretendem nada mais do que manter o status quo vigente.

Além de revelar factos absolutamente chocantes (pelo menos para mim), o documentário está super bem feito, mantendo sempre um ritmo muito dinâmico, com entretenimento "q.b." e até com alguns momentos que chegam a ser cómicos.

Fica o link e o trailer:

domingo, dezembro 21, 2014

At the movies: warming up for the oscars

What if (2013) - nota 8: como grande fã da saga Harry Potter, torço pelo sucesso de Daniel Radcliffe y sus  muchachos. E a verdade é que o miúdo não se tem saído nada mal.
A história deste filme pouco tem de original, sendo mais uma comédia romântica pós-adolescente.
O que impressiona é a fantástica química entre as personagens de Daniel  Radcliffe e Zoe Kazan. Isso e os deliciosos diálogos entre os dois, que queremos que nunca acabem, tal o nível de "espirituosidade" presente. Se um diz "mata", o outro diz "esfola", parecendo ter sempre uma resposta ao nível da contra-parte. 
Muito bom, mesmo.

  
Gone Girl (2014) - nota 9: antes de mais, tenho que confessar que sou grande fã de David Fincher, o realizador deste filme. Filmes como Seven, The Game, Zodiac e The curious case of Benjamin Button estão entre os meus favoritos e por isso a expectativa para ver este filme era grande.
O mínimo que posso dizer é que não saí desiludido sendo a par de Boyhood (crítica para breve) um dos melhores filmes que vi este ano.
A história está cheia de volte-faces, uns mais inesperados que outros, sem nunca perder a credibilidade. 
E os desempenhos dos atores são excelentes, começando por Ben Affleck, terminando em Rosamund Pike e passando até pela desconhecida (pelo menos para mim) Carrie Coon.
A não perder!


The Hunger Games: Mocking Jay part I (2014) - nota 4: se o filme anterior parecia cumprir o papel de "mal necessário" que muitas vezes cabe ao segundo filme das trilogias, não se percebe de todo qual a necessidade de dividir o terceiro livro da trilogia em duas partes. Isto porque a história praticamente não avança nada neste primeiro bloco. Isto mesmo foi me confirmado por algumas pessoas que leram os livros e que também não compreenderam o motivo de dividir o último livro em dois filmes.
Nunca tinha saído do cinema com um sentimento tão grande de ter sido roubado. A nota só não é pior porque o elenco continua a não desiludir.

domingo, dezembro 14, 2014

Sporting 1-1 Moreirense

Mais uma vez, contra uma equipa bem organizada, sobretudo defensivamente, o Sporting voltou a mostrar todas as suas limitações. Desta vez, a novidade foi estar sem Nani, o que tornou a exibição ainda mais cinzenta. Aliás, eufemismos para quê: fraquíssima!!!

Em termos defensivos, o Sporting mostrou pela enésima vez não saber fazer controlo da profundidade, como se viu no golo do Moreirense. Marco, será que isto vai durar até final da época?!?!

Em termos ofensivos, a tal ausência de Nani tornou muito clara a dependência que a equipa tem do português. Os poucos lances de criatividade saíram dos pés de Carrillo, mas que para o final foi perdendo clarividência. 
Não sei as estatísticas oficiais, mas não consigo entender que um suposto candidato ao título remate tão pouco à baliza e nos "n" lances de bola parada que tem não consiga criar um único lance de perigo.

Finalizo com um comentário à apatia/resignação que parecia abater a equipa no final do jogo: tendo empatado o jogo a 4 mins do final, as celebrações foram pouco mais que tímidas e ninguém se preocupou minimamente em ir buscar à bola ao fundo da baliza para tentar ganhar o jogo. Triste...

Destaques:

Miguel Lopes/J.Silva: o primeiro até estava a fazer um jogo razoável mas no final decidiu "borrar a pintura" com uma série de passes mal feitos. O segundo revelou uma capacidade inacreditável de fazer um cruzamento bem feito.

W.Carvalho: 30 milhões?!?! Só se for de patacas!! Se defensivamente não comprometeu (único elogio que lhe consigo fazer), a atacar não é admissível que, a este nível, sejão tão mau a chutar à baliza.

Adrien: melhor que William, mas também não é aceitável que apareça tão pouco no momento ofensivo, incluindo a rematar à baliza.

Mané: no jogo com o Chelsea, fomos vários os sportinguistas a questionar a  titularidade de Capel em detrimento de Mané. Tivemos hoje a explicação: impressionante a falta de critério no momento de tomada de decisão. Gosto do miúdo mas tem que melhorar urgentemente neste capítulo.

Montero/Slimani: Slimani esteve muito pouco em jogo, sempre demasiado dependente do jogo aéreo. Montero foi.... Montero: decide quase sempre bem mas marcar muitos golos parece ser coisa que "não lhe assiste".

Os meus "colegas" sportinguistas que me desculpem a heresia mas quase preferia que tivéssemos perdido. Podia ser que certos jogadores acordassem para a vida...

quarta-feira, novembro 05, 2014

Sporting 4-2 Schalke

Como diziam os comentadores ingleses do canal de streaming onde eu via o jogo, dava vontade de ver estas duas equipas jogarem todas as semanas, tal foi o festival de golos e de jogo ofensivo nos 2 jogos. Quem não ia achar muita graça seriam os adeptos de Sporting e Schalke mais propensos a episódios cardíacos.

Diametralmente oposto ao jogo de Guimarães, este jogo foi pleno de entrega por parte dos jogadores do Sporting. Isto a juntar a um talento acima da média de 4 ou 5 tipos ajuda muito a ganhar jogos.

Pena é a equipa ainda se mostrar muitas vezes desequilibrada em zonas defensivas, sendo frequentes situações de 1x1 contra os (fracos) defesas do Sporting.

Rui Patrício: depois de algumas fífias nos últimos 2 jogos, bem-vindo de volta São Patrício! Aquela bola que tirou dos pés do jogador do Schalke quando estava 2-1 está ao alcance de poucos.

Cedric: não fez mau jogo mas depois do jogo de Guimarães vai demorar a recuperar os créditos que perdeu.

William Carvalho e Adrien:  parecem muitas vezes não ter pernas e/ou o posicionamento mais adequado e daí resultam os desequilíbrios que falava atrás. Adrien em especial acho que já merecia uns minutinhos de banco. Até porque também tenho curiosidade em ver mais minutos de Rosell.

Mané: bela joga do puto. Acho que já merecia esta oportunidade.

Carrillo: ai se tivesses mais cabecinha...

sábado, novembro 01, 2014

Vitória de Guimarães 3-0 Sporting

Jogo muito fraco, cheio de interrupções para o que contribuiu um árbitro que apitou tudo e jogadores que se mandaram para o chão ao menor toque.
O Sporting entrou completamente apático e com uma falta de atitude contrangedora. Se não me engano, o primeiro remate aconteceu oas 36 mins.
O Guimarães, pelo contrário, esteve muito coeso, pressionante e bem taticamente. Chegou à vantagem de 2 golos explorando as limitações de Rui Patrício nas saídas aos cruzamentos. O 3o golo foi uma prenda de Cedric.

Rui Patrício: já nos salvou muitas vezes mas hoje teve culpas nos 2 primeiros golos, ficando a ver a bola cruzar a pequena área.

Maurício: a sério que não há por aí nenhum júnior melhor que este gajo?!?!

Cedric: rídiculo o penalty que cometeu e uma enorme falta de critério a decidir a maioria das jogadas.

Jonathan Silva: agora fica a dúvida sobre qual o Jonathan, se o dos primeiros jogos, intenso e aguerrido, ou este, que acumula erros e más decisões.

William, Adrien e João Mário: quanto a mim, os principais culpados deste resultado. Acrescentaram "zerinho": a defender, mostraram uma falta de intensidade constrangedora (2a vez que uso esta palavra...); a atacar, não me lembro de uma única ação relevante.

Nani: hoje resolveu não aparecer. E se era visível a influência que vinha tendo nas vitórias do Sporting, hoje viu-se o que acontece quando não está no seu melhor.

Carrillo: Parece que voltou o Carrillo dos últimos anos...

Montero: foi a imagem do Sporting neste jogo, completamente apático.

sábado, outubro 11, 2014

Séries: what's on

Séries vistas:

- Suits (seasons 1, 2, 3 e 4): é uma série sobre advogados mas que ao contrário de muitas outras foca muito mais nos bastidores do que propriamente nas cenas nas barras do tribunais.

As duas primeiras seasons são absolutamente viciantes, deixando-nos completamente agarrados ao ecrã nas várias ocasiões em que o segredo de Mike Ross está na iminência de ser descoberto. O lado romântico da trama contribui igualmente para o “vício”.

A 3ª season tem duas partes bem distintas: a primeira é consumida quase na totalidade por um novo caso, bem bicudo, que pode trazer graves consequências para a firma. Na segunda parte, volta à baila a trama relativa ao segredo de Mike Ross. E aqui começa a notar-se algum desgaste na história.

Na 4ª season, certamente cientes deste desgaste, os autores provocam uma certa guinada na carreira de Mike Ross. E se num primeiro impacto, a mudança até é refrescante, a verdade é que nunca chega a entusiasmar. Para que esse entusiasmo volte, não deixa de ser irónico (mas eficiente!) que a série volte justamente a focar no tal segredo. E assim ficamos todos na expectativa sobre o que trará de novo a 5ª season...


- Orange is the new black (seasons 1 e 2): se não fosse americana, poderia dizer-se que é uma autêntica novela mexicana.

Esta série conta a história de uma “betinha” que vai parar à prisão, de mulheres claro está. E neste caso não há propriamente nenhum “segredo” ameaçado nem a perspectiva de alguma mega revelação que nos mantenha colados à TV. Mas o que há (e é aqui que está a parte de novela mexicana) é uma série de intrigas e sub-intrigas que se vão desenvolvendo. E há também uma evolução que parece muito natural das personagens, que além disso mantêm uma química muito boa entre si.

Apenas para fãs de novelas...

Série "em visionamento":

- The wire (seasons 1 a 5): já ouvi falar muito bem desta série, que para muitos já tem estatuto de "série de culto". O início está ser meio lento, mas merece pelo menos o benefício da dúvida. Em breve, uma crítica mais detalhada...


 

domingo, setembro 21, 2014

GVFC 0-4 SCP

Antes de mais, queria dizer que já não era sem tempo de tirar André Martins do onze titular e experimentar João Mário (ou até Montero). Já não concordo tanto com a opção de voltar a colocar Maurício em campo. E não me venham dizer que isso seria "queimar" um jogador. Quem comete erros tão grosseiros em alta competição, ainda para mais num jogo de Champions, já está "queimado". Não quer dizer que não tivesse direito a uma 2a oportunidade no futuro, mas que raio de mensagem é que isto passa a Paulo Oliveira e Tobias Figueiredo, os substitutos naturais de Maurício?!

Quanto ao jogo em si, o Sporting entrou praticamente a ganhar e aos 12m já ganhava por 2-0 com dois belos golos de Adrien e Nani. O resto da 1a parte foi passado sem grande resposta do Gil Vicente e com o Sporting a controlar, sem acelerar muito.
Na 2a parte, as entradas de Carrillo e Rosell mexeram com o jogo e após 2 boas assistências de João Mário (viste como se faz André?!) marcou mais 2 golos, por Slimani e Carrillo.

O Gil Vicente nunca deu grande réplica e sinceramente pareceu-me uma equipa sem grandes soluções.

Destaques do SCP:
  • João Mário, com as suas 2 assistências e mais um punhado de bons passes, foi para mim o melhor em campo. 
  • William Carvalho voltou-me a parecer lento/pesado e sem a clarividência e simplicidade de processos da época passada. No pouco tempo que jogou, gostei mais de ver Rosell
  • Capel voltou a acrescentar o do costume, nada. Aliás não percebi a sua titularidade.
  • Nani voltou a passear toda a sua classe. Está tão acima dos outros que acho que isso às vezes até lhe "sobe à cabeça" e fica meio displicente.
  • Jonathan Silva não me deslumbrou mas achei que talvez seja uma boa alternativa a um Jefferson que precisa de uns tempos de banco para ver se "abre a pestana".

sábado, setembro 20, 2014

At the movies

Divergent (2014) - nota 7: a história faz lembrar bastante “The Hunger Games”, com uma sociedade futurista organizada numa espécie de clãs. Só que aqui cada clã tem uma determinada função a desempenhar na sociedade (e não há ninguém a passar fome).

Até achei a premissa mais “engraçada” que a de “The Hunger Games”, e por isso leva alguns pontos pela originalidade.

Onde o filme perde na comparação é com relação à qualidade dos atores. Não que Shailene Woodley, Theo James, Ashley Judd e Kate Winslet (participação discreta) tenham maus desempenhos. Aliás, quanto mais vejo a Shailene noutros filmes, até gosto mais dela. Mas Jennifer Lawrence, Woody Harrelson e Donald Sutherland realmente dão outras garantias.

Talvez seja uma comparação um pouco injusta porque o orçamento do “Hunger...” foi significativamente superior (~+50%), mas os efeitos de Divergent também ficam um pouco atrás.



The Monuments men (2014) - nota 7: mais um filme sobre a II Guerra Mundial, desta vez sob uma perspectiva diferente, a da tentativa de salvação de diversas obras de arte.

Combinando doses acertadas de ação, sentimentalismo e também algum humor, o filme acerta no tom e resulta bastante bem. Suponho que ter um elenco com nomes como George Clooney, Matt Damon, Bill Murray, Cate Blanchett e Hugh Bonneville também ajude.

Desta vez, e só para variar........os alemães perdem no final.



The Spectacular now (2013) - nota 8: conta a história de 2 adolescentes com filosofias de vida bastante diferentes: ele é o típico miúdo cheio de confiança que se preocupa sobretudo em viver o “agora” e ela é a miúda “geek” e boazinha que nunca teve um namorado.

E os 2 são interpretados por Shailene Woodley e Miles Teller, que exibem uma naturalidade e química verdadeiramente impressionantes.

Com bastante sentimentalismo pelo meio, mas que nunca a chega ser despropositado, o filme flui muito bem e o resultado final é uma bela reflexão sobre os dramas da adolescência.



The Lunchbox (2013) - nota 6: para desenjoar de Hollywood, nada como um filme indiano. Ia a dizer “bom filme indiano” mas acho que este não chega a tanto.

A história é “sweet”, sobre as vidas de 2 pessoas que se cruzam quando uma lancheira é sistematicamente entregue à pessoa errada. 


Contudo o filme nunca chega a “explodir”, mantendo-se sempre num tom muito “morno”.