sexta-feira, agosto 14, 2015

Tondela 1-2 SCP

O sofrimento do costume num jogo que podia perfeitamente ter ficado resolvido na 1a parte.

À semelhança do jogo com o Benfica, o Sporting entrou bem, pressionante e a produzir várias oportunidades.
O golo acabou por surgir num lance de sorte, meio às "3 tabelas", também de forma análoga ao jogo anterior.

A 2a parte trouxe um Sporting mais trapalhão, sem grandes ideias e onde os poucos lances de inspiração saíram dos pés de Carrillo.
Sem fazer muito para o justificar, o Tondela acabou por marcar (com a mão também vale?!) num lance onde Rui Patrício ficou a ver a bola cair na SUA pequena área.

Até ao final, foram poucos os lances de que me lembro, tendo o golo da vitória surgido a partir de um penalty que teve tanto de claro como de ridículo.

Destaques:

Rui Patrício: não quero parecer mal-agradecido, considerando tantas as ocasiões em que já nos salvou, mas quantos golos iguais a este é que tem que sofrer, em que a bola é colocada exatamente naquela zona, ao 2o poste, cruzando toda a pequena área?!

Jefferson: mais pareceu que desligou o cérebro na 2a parte, tantas foram as vezes em que tentou cruzar a bola, independentemente de ter ou não alguém à sua frente.

Adrien: William, importas-te de explicar a este senhor que a jogar naquela posição a 1a regra é jogar simples, a 2a regra é jogar simples e a 3a é jogar simples?!?!? Se é verdade que na maior parte do jogo é ele o principal vector de equilíbrio da equipa, em 2 ou 3 ocasiões parece que resolve complicar em zonas absolutamente proibidas. Uma palavra de elogio para a sua frieza e regularidade a marcar penalties, mesmo com toda a pressão do mundo em cima dos seus ombros.

Carrillo: uma capacidade de desequilibrar acima da média, que faz com que em alturas de desespero como no jogo de hoje o resto da equipa o procure quase exageradamente. Será realmente uma pena se não renovar.

Teo e Ruiz: vê-se que ambos têm "toque de bola" mas a Teo parece faltar instinto matador e a Ruiz um "pulmão" que lhe permita aguentar o mesmo ritmo alto durante mais tempo. 

Slimani: a utilidade do costume a esticar o jogo mas hoje voltámos a ver sua versão mais trapalhona.
  

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