Findo o temporal, pudemos então voltar à vida de praia e, para bel-prazer do Edgar, voltar também às maratonas de jogos de raquetes na praia. Isto porque nos primeiros dias no Brasil, tratámos imediatamente de comprar umas raquetes e uma bola de futebol. Quanto à bola, houve um dia em que decidimos jogar “à rabia” com um cão que andava pela praia e o resultado final foi o cão afincar os seus lindos dentes na dita bola. Não sei bem o que é que isto diz acerca dos nossos dotes futebolísticos…Já as raquetes, por outro lado, ficaram mais que amortizadas, tal foi o uso que lhes demos.
Florianópolis tem para cima de uma dezena de praias, quase todas (pelo menos as que visitámos) com uma envolvente natural impressionante. O que impressiona mais é a diferença face às nossas praias, já que as de Floripa são rodeadas por montes ou morros cheios de vegetação, o que serve para compor uma paisagem bem bonita. Quanto ao mar, sem ser quente, a temperatura da água era bastante agradável. Eu costumava dizer que era como estar em Monte Gordo, no Algarve.
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Entre as várias praias que frequentámos, destaco:
(i) a Mole e a do Riozinho – as praias “da moda” da altura e por isso muito bem frequentadas

(ii) Barra da Lagoa – uma praia de pescadores, assim a fazer lembrar a Nazaré, para onde ia o “povo” e onde se viam também muitos argentinos. Esta era também a zona onde ficava mais em conta comprar as típicas lembranças
(iii) Canasvieiras – apelidada normalmente como a zona dos argentinos, de tal forma que mesmo as lojas tinham quase todos os seus letreiros em espanhol
(iv) Jurerê Internacional – ouvimos um boato de que também o Ronaldinho tinha aqui uma casa. Vimos casas, e já agora também carros, verdadeiramente impressionantes. A praia propriamente dita não tinha nada de especial.

(vi) do Forte – muito pequenina e com uma forma muito particular já que consistia essencialmente numa tira de areia que entrava pelo mar adentro. Tivemos que estacionar o carro literalmente quase dentro de água. Foi a praia onde dissemos adeus a Floripa.

Na praia do Forte, junto ao nosso bólide
Fica por contar o capítulo nocturno e também uma breve passagem por São Paulo. Não percam!!!